No BDSM tudo é consensual, feito para o prazer de ambos e há limites claros estabelecidos entre as partes. Costumo dizer que uma dominadora bate, mas nunca machuca. Ela tem preocupação com seu sub(a) e não faz nada que possa lhe provocar qualquer dano permanente – o princípio básico de uma dominadora é a preocupação com segurança.
Da mesma forma, do ponto de vista psicológico. Abusadores destroem psicologicamente suas vítimas. Enquanto após uma sessão de BDSM o submisso irá sair feliz, realizado, após o abuso a vítima irá sair depressiva, insegura, com a alma quebrada.
No entanto, existem relações que começam dentro dos parâmetros do BDSM e evoluem para abuso e é sempre bom estar atento a isso.
A superação de limites é normal dentro do BDSM, mas é sempre muito conversada, dialogada e negociada. Eu deixo que o submisso me diga: estou pronto para superar esses limites. Mas são limites normais. Limites rígidos são aqueles intransponíveis e se a dominadora exige que o submisso os supere pode ser um indício de abuso.
Outro indício é como o submisso (a) se sente. Se a relação o deixa triste, depressiva, machucada física e mentalmente, pode ser um indício de que deixou de ser BDSM para se tornar abuso.
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