BONDAGE
Bondage é qualquer tipo de imobilização erótica feita com qualquer tipo de material (incluindo fitas adesivas e correntes, embora a prática esteja mais associada ao uso de cordas.
No Japão desenvolve-se um tipo específico de bondage, chamado de shibari. Embora o shibari seja um tipo de bondage, ele desenvolveu características específicas. Assim, normalmente usa-se o termo bondage para a prática de amarração americana e shibari para a prática japonesa.
Podem parecer a mesma coisa, mas uma pequena busca de vídeos nos permite perceber que em cada um tem características muito específicas
A primeira característica que salta aos olhos é estética. O bondage é um tipo de amarração pragmática, em que o importante é imobilizar o submisso (a). A amarração ali é rápida e funcional, o suficiente para prender o homem (a) e fazer sexo com ele (a) ou torturá-lo (a).
E O SHIBARI?
A relação do shibari com a arte é tão forte que muitos apontam o pintor Itoh Seiyu (fez diversas imagens de mulheres amarradas) como precursor da prática.
Ou seja: o shibari desenvolveu-se como um tipo de arte, focada na beleza da amarração, na coreografia mestre-submissa etc.
Muitas vezes a submissa nem mesmo é imobilizada, como nos casos em que a amarração forma uma espécie de lingerie em seu corpo.
Além disso, o shibari desenvolveu-se no sentido de provocar prazer através das cordas. Assim, a amarração pressiona partes sensíveis do corpo da mulher, como seios e clitóris, levando-a muitas vezes ao orgasmo apenas através do contato com as cordas.
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